27/04/2010

Cientistas descobrem na Antártida corrente de água mais profunda e densa do mundo


Volume equivale a 40 vezes ao do rio Amazonas


A novidade é importante porque a corrente é parte fundamental de um padrão de circulação dos oceanos que ajuda a controlar o clima no planeta





Pesquisadores japoneses e australianos descobriram a mais de 3 km
de profundidade, na plataforma marítima da
Antártida uma corrente fria de água considerada por especialistas como a
mais profunda e densa do mundo.
O volume dela equivale a 40 vezes ao do rio Amazonas.

A novidade é importante porque a corrente é parte fundamental
de um padrão de circulação dos oceanos que
ajuda a controlar o clima no planeta.

Os cientistas já haviam detectado indícios dessa característica, mas
de acordo com um estudo
publicado neste domingo (25) na revista científica Nature Geoscience,
já se tem a certeza.

Steve Rintoul, do Centro Cooperativo de Pesquisas do Clima e
Ecossistemas da Antártida, comentou sobre a corrente.

- Não sabíamos se era uma parte significativa da circulação dos oceanos,
agora temos a certeza que sim.

Ele explicou que trata-se da mais rápida já identificada,
com uma velocidade de 20 cm por segundo
e capacidade de transporte de 12 milhões de metros cúbicos
por segundo das água fria e salgada da Antártida.

- Essas são as maiores velocidades que vimos até agora nessa

profundidade, de 3 km abaixo da superfície,

o que foi realmente uma surpresa para nós.

A corrente é parte de uma rede muito maior que atravessa os

oceanos do mundo, agindo como uma esteira

rolante para distribuir o calor ao redor do globo.

Os oceanos são também um grande estoque de CO2 (dióxido de carbono),

o principal gás causador do

efeito estufa que é emitido naturalmente pelo homem,

principalmente pela queima de combustíveis fósseis.


A equipe usou equipamentos de medição ancorados ao fundo do mar
em profundidades de até 4,5 km e
registrou a velocidade da corrente, sua temperatura e salinidade
durante um período de dois anos.

- As medições contínuas nos permitem, pela primeira vez, determinar

a quantidade de água que a

corrente profunda leva para o norte.

Ele disse que um ponto-chave para prever o clima é saber se a

circulação vai se manter com a sua força

atual ou se é sensível a alterações como as provocadas pelas

mudanças climáticas, o que requer ainda

mais melhorias nas medições da velocidade e do volume

da água salgada fria ao redor da Antártida.

Saiba mais..








Barrinha MaynaBaby

Um comentário:

Sandra Veneziani disse...

Boa Tarde!
vi,agradecer sua visita ao toque e te oferecer o selo de 25 mil visitas e o selo do dia das mães também.
Tenha um fds abençoado e cheio de graça
com carinho
san